Medicina Ancestral

Toda erva, planta, fruto, raiz, enfim, tudo que é verde possui dois tipos de propriedades, a fitoterápica e a fitoenergética. As propriedades fitoterápicas são aquelas que atuam no corpo físico, como por exemplo, a camomila que quando usada topicamente, ou seja, para sanar uma doença pontual no corpo físico é anti-inflamatória, cicatrizante, analgésica e antibacteriana.
Já as propriedades fitoenergéticas são aquelas que atuam no corpo das energias, dos sentimentos e dos pensamentos - principalmente àqueles que estão mais ligados aos sentimentos, como pensamentos de fracasso ou de solidão por exemplo. Neste caso, utilizando a mesma erva/flor acima, a Camomila elimina as raivas, ódios e mágoas, assim como dentre outras propriedades é uma erva muito utilizada nas limpezas uterinas para conexão com ancestralidade, liberando padrões de comportamentos relacionados a esses sentimentos de raiva, ódio e mágoa que ressoam em nosso inconsciente e que se manifestam como autossabotadores, quando nos vemos presos dentro de um determinado padrão de comportamento.
Quando que uma erva atua de um jeito ou de outro?
Ela sempre vai atuar em todas as suas propriedades, fitoterápicas e fitoenergéticas, mas o que vai definir a grandeza e amplitude dessa atuação é a sua atenção e intenção. Ou seja, aquilo que você intenciona fazer com determinada planta ou erva, ou ainda, do quanto você está consciente e com presença no momento em que está lidando com a erva, seja na sua ingestão ou no preparo de alguma medicina. Outro fator determinante é o tipo de medicina que vais utilizar. Por exemplo, um chá sempre vai atuar nas duas funções - físicas e energéticas/emocionais - mas a queima de um incenso de ervas, um banho de limpeza ou energético, irão atuar mais nos corpos sutis do que no corpo físico. Assim, podemos concluir que toda medicina que é ingerida - tintura, garrafadas, chás, dentre outras, atuam de forma mais específica no corpo físico, e aquelas que não são ingeridas, atuam mais no corpo energético/emocional.
Cuidados no preparo das ervas
Praticar a Medicina Ancestral é antes de tudo conhecer as ervas e as diferentes técnicas de preparo dos remédios/medicinas para que se possa extrair as suas muitas propriedades.
Dosagem:
Quanto a dosagem na medicina ancestral não existe um número absoluto que tenha de ser seguido a rigor como no caso da alopatia, onde essa precisão é necessária. Porém, existe uma dosagem aproximada que deve ser observada para que o corpo físico seja capaz de absorver essas propriedades e substâncias em condições normais, ou seja, tomar um chá muito mais do que o recomendado não fará com que os sintomas de alguma doença desapareçam, pois o corpo tem a sua capacidade de absorção a qual precisamos conhecer e respeitar.
Então, fique atenta às indicações de dosagens em cada uma das técnicas medicinais, pois elas provém de outros estudos que se baseiam na assimilação natural do corpo de determinadas substâncias.
Tratamentos:
A Medicina Ancestral entende que o corpo físico, a própria doença ou o processo de tomada de consciência - a cura - precisa levar em consideração as características individuais de cada pessoa, o estágio em que se encontra a enfermidade, condições históricas de saúde, a disposição mental em se curar, ou seja, em tomar consciência das causas que desencadearam a doença e, assim por diante.
Entretanto, para quem está começando, ou retomando os caminhos ancestrais é recomendado que se comece devagar e sempre se exercite a observação.
Indicamos que os tratamentos sejam feitos de 5 a 10 dias no máximo. Eu, particularmente, gosto muito do número 7, além de mágico é um meio termo, para sabermos se devemos prosseguir com o tratamento ou se podemos interrompê-lo.
Gostou do artigo?
Compartilha com aquela amiga que precisa saber disso.
Kommentare