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Pilula Anticoncepcional e suas consequências...


A pílula anticoncepcional surgiu em 1960 nos Estados Unidos, chegando ao Brasil, dois anos depois. Como tudo que é novidade era cara, chegando as mulheres da periferia muito tempo depois. O surgimento desse tipo de contraceptivo representou uma grande revolução para a sexualidade feminina. Vendeu a ideia de que ao utilizá-las as mulheres teriam controle sobre seu corpo, processo reprodutivo e sexualidade. De fato, foi um grande ganho, causando uma fissura importante no sistema patriarcalista.


Depois de muito anos, com o retorno da divindade feminina, o culto a Grande Mãe e a sacralidade das mulheres, hoje sabemos das consequências e do engano que foi a propaganda vinculada ao contraceptivo hormonal.


Os anticoncepcionais são um composto químico que contém hormônios sintéticos que agem no corpo como se fossem estrogênio e testosterona, para impedir que aconteça a ovulação. Eles também agem nas paredes do útero, impedindo que ele abrigue um óvulo fecundado. Hoje em dia já temos consciência dos inúmeros efeitos colaterais produzidos por esse medicamento, como trombose, diminuição da libido, aumento do peso, entre outros. Outro contra é que ele não previne Doenças Sexualmente Transmissíveis.


Ao invés de liberdade, as mulheres foram castradas em sua ciclicidade. Isso mesmo, o anticonceptivo hormonal faz com que as mulheres não ovulem, tornam seu ciclo linear, ao ingerir diferentes tipos de hormônios sintéticos.


A grande desculpa é que assim as mulheres não passam pela TPM - Tensão pré-Menstrual -, muitas não menstruam e não sentem as oscilações hormonais. Pense, se a nossa ciclicidade é o que nos conecta a tudo que existe, aos macro e micro ciclos da Terra, da Lua e do Sol, perder isso é perder mais do que a conexão com os ciclos externos, é perder a oportunidade de ser quem realmente é, utilizando sua ciclicidade de forma inteligente e como a mais poderosa ferramenta de autoconhecimento.


É muito mais fácil ingerir um comprimido por dia, os benefícios parecem ser imediatos, mas as perdas são inúmeras e podem representar um bloqueio na criatividade, no poder de materialização e realização pessoal.


Fora isso, não raro temos a indicação da pílula para tratamento de desequilíbrios hormonais, SOP - Síndrome do Ovário Policístico e Endometriose, além dos sintomas clássicos de TPM e oscilações de humor e emocionais. De fato, evita os sintomas indesejados, mas não cura, nem entra na origem e causas dos desequilíbrios. Sabemos que nosso corpo possui uma linguagem, uma forma de nos comunicar e chamar atenção para algo que esteja fora do lugar. Quando mascaramos a situação, adiamos um encontro inevitável com nós mesmas, nos tornamos dependentes desse tipo de entorpecimento e nos distanciamos ainda mais de quem somos.


Dito isso, é importante entendermos que cada mulher tem seu tempo. Muitas das mulheres que me procuram querem deixar de utilizar hormônios artificiais e aprender a viver em harmonia com seus ciclos, outras não se sentem seguras o suficiente para abrir mão dos anticonceptivos hormonais e tudo está certo. Cada mulher deve sentir em si mesma o chamado, o momento que se sinta confortável para embarcar nessa viagem interna e de conexão com o bem mais precioso que possuímos: a nossa ciclicidade.


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Lara Moncay Reginato

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Sou terapeuta em Ginecologia Natural, Sagrado Feminino, Medicina Ancestral e Fitoterapeuta. Também sou Guardiã de Círculo de Mulheres, Womb Keeper registrada, astróloga e taróloga. Idealizadora e facilitadora da Hamadríade. Ajudo mulheres a desenvolverem suas potencialidades e formo terapeutas em Sagrado Feminino, Ginecologia Natural e Medicina Ancestral. 

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